Acerca de
Ginga é a arte ancestral de viver em coletivo.
Política, Cultura e Psicanálise Antirracista
O Núcleo Ginga nasce como expressão coletiva de resistência. Os corpos capoeiristas se jogam e comunicam a mensagem pré-suposta pelo movimento: qualquer um pode ser derrubado. No entanto, os tambores, pandeiro e berimbau, instrumentos musicais tocados em conjunto, não permitem que o tempo pare o suficiente para a vulnerabilidade se instalar. Da mesma maneira, a psicanálise, a filosofia contemporânea, estudos culturais, pós-colonialismo, decoloniais, artes e literatura se unem como instrumentos no chamamento para a roda. Quem conhece a música, o ritmo, pode se manter íntegro. O movimento, fundamental para a evolução coletiva, tende a gerar equilíbrio, percepção do outro, de seu dançar: gingar é pura fruição.
A ginga é puro espaço de gestação, que outrora perseguido, subvertido, apropriado e proibido ressurge como um aquilombamento de forças e práticas que propõe distinguirmos por quem somos - humanos! - ocupando os espaços de poder (ser) como potência em detrimento da estrutura vigente. Vamos todos Pretos, Pardos, Brancos e Não-Brancos em direção ao caminho do antirracismo, conceito que faz essa roda girar. Nosso manejo passa pelas pesquisas que problematizam a relação entre psicanálise, linguagem, práticas culturais, saberes disciplinares e imateriais, bem como as possíveis transdisciplinaridades possíveis. Esse debate rico sobre nosso povo, vai contar com Roda Griô, Grupo de Estudos e Supervisão com foco para uma psicanalise antirracista e decolonial. A roda está pronta, entra e vem gingar com a gente.
COMO FUNCIONA:
O núcleo é composto de 3 atividades principais:
+ WEBINÁRIOS E EVENTOS
O núcleo promove webinários, oficinas, cursos de extensão e de qualificação, sob o olhar antirracista em disciplinas como a psicanálise, a filosofia, a arte e a educação.
Veja alguns dos encontros promovidos pelo núcleo no Youtube.
Inscrevendo-se na roda Griô do Núcleo Ginga, você passa a fazer parte do nosso grupo de whatsapp, onde trocamos textos, convites, comentários e links sobre o movimento de resistência antirracista.
Via whatsapp você vai receber os links para os encontros mensais da roda Griô que retoma suas atividades em 04/03/2024.
Sobre o grupo de supervisão clínica decolonial:
A psicanalista Vanessa Rodrigues e a psicóloga Priscila Martins, juntas, realizarão as atividades da Roda Griô, grupo de estudos e supervisão. Na supervisão decolonial orientarão os casos clínicos com um olhar especial para as questões subjetivas aguçadas pela ferida colonial, desenvolvendo maneiras de descolonizar a clínica analítica. Você é psicanalista ou psicólogo? Procura um grupo de supervisão que busque descolonizar o sentir? Pois seja bem vind@ à GINGA.
Os grupos de supervisão exigem um quórum mínimo para seu início. A gente avisa quando a GINGA estiver completa.**